PENSE NISSO!
Às vezes, quando deparamos com a expressão gênero, surge naturalmente no consciente ou inconsciente humano a imagem da mulher, mas ouso a dizer e até mesmo correndo o risco de parecer estranha aos olhos de quem esteja lendo esse texto, que é tão importante debater estudar e entender a feminilidade quanto a “machitude.” Se as mulheres passam por uma relação de “submissão” dentro da sociedade e se essa situação leva a outras situações, como construção de padrões e estereótipos; o homem também sofre a pressão de ser “macho alfa” de precisar ser forte não chorar, ser o dono da situação, o caçador em fim, precisa se adaptar a uma série de padrões e são vigiados assim como as mulheres a se manter nesse “universo”.
Essa visão de homem e mulher vem sendo modificada no decorrer de todo processo histórico, mas essa mudança é paulatinamente concretizada, pois, o sistema da divisão do papel sexual é fundamental para identidade feminina e masculino e esse controle social afeta ambos, e conseqüentemente respinga nos homossexuais que são vistos como pessoas com comportamentos anormais;não dá para não notar essa relação entre a sexualidade e ostentação de poder referente ao falo masculino pois, a simples escolha de ser ativo no sexo, supõem que os outros homens que tem uma postura diferente, que optaram por serem passivos se encontram numa posição de “inferioridade” social, assim como as “mulheres” pessoas sujeitas a submissão masculina. O mais interessante é que admitam ou não os heterossexuais: os homossexuais estão intrinsecamente ligados a um padrão de machitude que não seguiu um padrão e esse processo de auto definição moral e social está arraigado a costumes e cultura forjadas pelo meio.(Renilda da Silva)
Invariavelmente, questiona-se a masculinidade daquele que é penetrado, oral ou analmente, por situar-se na esfera do feminino. O homem penetrado é homem desvalorizado, é homem sem poder. Na sodomia articulam-se igualmente as forças e jogos de prazer e poder da ideologia masculina (RAMÍREZ, Rafael)
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