MORTE DE CASAL DE POLICIAS EM SÃO PAULO; ONDE ESTÁ A VERDADE NISSO TUDO?





ACHEI ESSE ARTIGO INTERESSANTE E EMBORA SAI UM POUCO DO PERFIL DO MEU BLOG ESSA SITUAÇÃO ME INTRIGOU PROFUNDAMENTE E COMO ACREDITO QUE PRA FORMAR UMA OPINIÃO É FUNDAMENTAL CONHECER AS VÁRIAS FACES DA VERDADE , ACHEI INTERESSANTE  A OPINIÃO DESSE COLUNISTA E CONCORDO  QUE TEM MUITA COISA NÃO  EXPLICADA NESSA HISTÓRIA.


Família não acredita
O irmão do sargento da Rota Luís Marcelo Pesseghini, supostamente morto pelo próprio filho dentro de casa na segunda-feira (5), afirmou que não acredita na versão da polícia de que o menino matou os pais e depois tirou a própria vida. Fábio Pesseghini  falou com a imprensa nesta terça-feira (6), após o enterro dos corpos do sargento, da mulher e do filho, em Rio Claro, a 173 km de São Paulo.

— Isso não existe [versão de que menino matou]. Um cara que tem 20 anos de polícia não ia deixar ser atingido por uma criança.

Questionado sobre as razões da polícia de sustentar a versão de que os PMs foram mortos pelo menino, ele disse que "não sabe se é politicagem da Secretaria de Segurança Pública, do DHPP, de quem seja". Disse ainda que os familiares não tinham informações de ameaças.

Uliana, tio do sargento Luís Marcelo, disse que ficou surpreso com a notícia de que o menino foi apontado como suspeito. Ele também não concorda com a versão.(http://noticias.r7.com/sao-paulo/pm-assassinados-morte-de-familia-em-sao-paulo-choca-imprensa-internacional-08082013)

— É um negócio que não existe.

Ele definiu o sobrinho como "uma ótima pessoa" e afirmou que a família era muito unida.
Gostaria de deixar claro o que já é óbvio: É IMPOSSÍVEL (VISANDO DIMINUIR O MANIQUEÍSMO DO POST TROQUEI ESSA EXPRESSÃO POR)ABSOLUTAMENTE IMPROVÁVEL que o garoto tenha matado os pais. Pouco me importa a avaliação de peritos quaisquer. Sem querer ser conspiracionista, mas essa gente é facilmente comprada, e será se for de interesse da polícia.
– Mas por quê seria?
Pessoas inteligentes que são, vocês conhecem o senso de união das tropas da polícia (evidenciado NESTA ENTREVISTA), e sabem o que aconteceria com assassinos de colegas de trabalho deles. Seria (e é) uma afronta à tropa, e evidentemente haveria retaliação, o que traria à cidade uma guerrilha pela busca dos culpados. Se não aceitar essa teoria, então pelo menos entenda que matar 2 policiais em casa dormindo geraria um certo pânico. Não é do interesse dos altos esquadrões. OBVIAMENTE.
É muito fácil para a PM, que é quem está passando informações para a mídia, por mais que seja a Polícia Civil o órgão investigador, manipular alguns fatos. Vamos pensar no garoto que deu o depoimento: Ele não pode ser convencido a dizer o que disse? Ele não pode ser um personagem fictíciocriado só para alinhar os fatos? Olhem de novo para tudo, para a falta de referências do “melhor amigo”, e me digam se isso é impossível. Assim como não é impossível não ser o Marcelo – filho dos PMs e ACUSADO de assassinar os próprios pais – no carro do vídeo, que SUPOSTAMENTE é verídico. Há muitas brechas na história por si só, mesmo se desconsiderarmos os fatos abaixo:
  •  - Alguém aí sabe o que é uma pistola 0.40, a arma usada para cometer o crime? Deixa eu mostraresse vídeo aqui. Repare que o cidadão segura a arma com as duas mãos e ainda sente o tranco. Uma criança muito provavelmente deixaria a pistola cair. Se o primeiro vídeo não convencer, olhaesse aqui. Pelo menos PRECISÃO ele não teria nenhuma. E mais! 
  •  - Não há RESTO DE PÓLVORA em lugar nenhum. Imaginando que o garoto seja um expert em crime (fato que, segundo os mui competentes jornalistas que redigiram a(s) matéria(s) sobre o caso, teria aprendido com jogos eletrônicos), ele ainda deixaria pólvora em si mesmo ao cometer suicídio. A pólvora sumiu?
  •  - Após ser efetuado um disparo, você REALMENTE acredita que a família tenha continuado a dormir tranquilamente? Os pais eram policiais, com treinamento e tudo; será que um deles não poderia ter facilmente tirado a arma da mão do menino, enquanto esse se re-estabelecia do choque da pistola?
  •  - Depois de ir de carro [isso já tava mal explicado, aí veio esse delegado e piorou tudo] ele teria abandonado o veículo e voltado tranquilamente de carona? Por quê diabos…? Ele é um gênio do crime, lembrem-se: Isso seria temerário demais para um supervilão vindo direto dos consoles, não acham? (Aah, mas o malvado sempre perde…
  •  - Apesar de ser uma inconveniência daquelas, reforçada pelo fato de já possuir uma pistola na mochila, ele preferiu se matar com a mesma arma que matou os pais, segundo a versão policial. Sem motivo; ele só preferiu fazer isso. (Claro, faz mesmo muito sentido).
  •  - Os familiares e amigos da família consideravam o garoto CALMO e CARINHOSO. Lógico que isso provém da mesma mídia que eu chamei de manipuladora, então não tenho certeza se deveria incluir.
  •  - Vocês conseguem ver um garoto de 13 anos dirigindo um automóvel tranquilamente após cometer um assassinato? Tudo bem – pode existir em casos extremos de psicopatia, mas e as restrições motoras do moleque em questão, como por exemplo, sua estatura? E ninguém percebendo um carro sendo deixado parado, um garoto descendo sozinho, e dirigindo em si o carro? Apesar da hora tardia…?
Gente, apenas UM desses argumentos já colocaria em xeque a hipótese absurda levantada pela PM. Eu citei seis/sete, mas existem mais outros – o conto de fadas é mais absurdo e tem mais falhas de roteiro do que Harry Potter, nada contra os fãs dele, claro, claro (peace).
Como se não bastasse tudo isso, não há contra-argumentação nenhuma. Os principais argumentos que li, que defendiam a ideia do garoto assassino, foram:
 - Ele não tem Deus no coração.
(Por favor, aperte alf+f4 na sua vida. Obrigado)
 - Ele jogava um joguinho violento.
(Eu também jogo – umas 25h/dia -, e embora me dê muita vontade de cometer violência contra gente que fala esse tipo de ASNEIRA, minha ficha criminal continua limpa. E a da maioria dos jogadores também. É muito fácil encontrar-se um determinado fator, como por exemplo o Assassin’s Creed, e responsabilizá-lo por um desvio de conduta. Seria uma justificativa simples e conveniente – embora completamente infundada. Olha, francamente: Escrever sobre este assunto me irrita, pois já foi tão debatido e me parece tão óbvio se tratar de um bode expiatório, que vou apenas linkar um texto do Literatortura sobre o assunto. Se quiserem mais informações, usem o google – e um pouquinho do cérebro)
 - Eu já vi casos de criança psicopata.
(Eu também já. O fato de ser uma criança não é suficiente para descaracterizar o crime, verdade. Já o fato de ser absolutamente improvável que saiba dirigir, ou que alcance os pedais, com a idade… E de dificilmente conseguir segurar uma arma… E de ninguém fazer nada contra o menino… Enfim. Outra coisa, não é só porque existem casos de psicopatia infantil que a ideia se sustenta. Se fosse o caso, mate seu filho e viva para sempre)
 - O fato foi informado pelos policiais e não pela mídia.
(Ahn… E daí? Aliás, você tava lá para ouvir que os caras falaram isso mesmo ou tá só repetindo o que você viu na, hm, mídia? Só constatando. Os policiais teriam motivo para mentir, conforme já foi cansativamente apresentado)
 - A arma foi encontrada na mão do garoto.
(Vejam bem, não sou nenhum especialista forense. Tudo bem, o garoto era canhoto e a mão era a esquerda, mas é uma prova terrivelmente fácil de ser plantada, tanto pelo(s) verdadeiro(s) matador(es) quanto pela própria polícia, e essa hipótese se acentua vertiginosamente ao perceber a falta de pólvora constatada)
Olha, vejam bem. Eu não sou uma pessoa que vê o mundo todo como uma teoria de conspiração; acho que alguns maquiavelismos são, infelizmente, necessários. Mas agride-me a falta de uso da capacidade de perspicácia das pessoas. Entendo tratar-me de um boi dentro de um gado, mas incomoda-me o pastoreio; a facilidade do mesmo. Eu gostaria que as pessoas, só um pouquinho, só de vez em quando, utilizassem-se dessa visão de mundo completa que tenho certeza que possuem.
Eu entendo também que utilizo-me de uma certeza aparentemente irreversível, possivelmente tão cega quanto “o outro lado”, e posso estar sendo tão maquiavélico (sem perceber, evidentemente) quanto aqueles que acuso ser; se provar-me errado, o que dificilmente acontecerá (conforme já disse, peritos?, podem ser comprados), me desculparei, como já fiz antes. A rigor, estou apenas mostrando os fatos por uma perspectiva um pouquinho mais perceptiva.
Não engulam a história. Não repitam-na. PENSEM. A memória do garoto MERECE isso.
Tenham todos um dia ótimo,
Disclaimer: O texto está agressivo, e peço desculpas se de alguma maneira ofensivo.  Não é a intenção, de maneira nenhuma, ser o dono da verdade e tampouco atacar a capacidade cognitiva de quem discorda de toda a argumentação factual apresentada.  Acredito que a agressividade mostrada no texto é um reflexo da indignação apenas, promulgada principalmente pela mentira e por coisas como esta aqui, uma “fanpage” que já condenou o garoto e que visa unicamente a autopromoção. Possuo um nojo profundo de ambas as coisas.
 http://causasperdidas.literatortura.com/2013/08/07/o-menino-que-nao-matou-os-pais-2/
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