Casar de papel passado tem sua importância? mas essencial é o amor ?
"Amor, afetividade, sexo e cumplicidade não precisam ser submetidos ao aval de um juiz ou da comunidade", diz a psicanalista Regina Navarro Lins.
Segundo a neuropsicanalista Priscila Gasparini Fernandes, casar "de
papel passado" ainda é muito valorizado porque indica um rito social
transmitido através das gerações. "Perante a sociedade e a lei, funciona
como uma condição mais séria de relacionamento", diz. Segundo ela,
morar junto, sem oficialização, é tido culturalmente como uma relação
mais leve e flexível (ainda que não seja). "Socialmente, não há a
cobrança de continuidade. Se não der certo, há uma melhor aceitação de
que tratava-se apenas de uma tentativa", conta.
Embora inconscientemente, homens e mulheres acreditam que é mais fácil quebrar a palavra empenhada do que aquilo que está documentado, embora na prática não seja bem assim. Os componentes afetivos, no entanto, têm o maior peso na hora de firmar o compromisso.
É claro que os sentimentos e a disponibilidade do casal em ser feliz são os principais fatores que levam à felicidade numa relação, e isso não dá para registrar em cartório. No entanto, para algumas pessoas, o documento traz a noção de segurança e responsabilidade (sensação que pode ser apenas ilusória).
Embora inconscientemente, homens e mulheres acreditam que é mais fácil quebrar a palavra empenhada do que aquilo que está documentado, embora na prática não seja bem assim. Os componentes afetivos, no entanto, têm o maior peso na hora de firmar o compromisso.
É claro que os sentimentos e a disponibilidade do casal em ser feliz são os principais fatores que levam à felicidade numa relação, e isso não dá para registrar em cartório. No entanto, para algumas pessoas, o documento traz a noção de segurança e responsabilidade (sensação que pode ser apenas ilusória).
"As pessoas procuram isso, mesmo com a certeza de que amam e são
amadas", explica o psicanalista Luiz Cuschnir, autor de "A Relação
Mulher & Homem – Uma História de Seus Encontros e Diferenças" (Ed. Campus).
A psicanalista e escritora Regina Navarro Lins, porém, afirma: "Amor,
afetividade, sexo e cumplicidade não precisam ser submetidos ao aval de
um juiz ou da comunidade para terem qualidade".
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